Resíduos agroindustriais: potencial de produção do etanol de segunda geração no Brasil

Autores

  • Rachel de Moura Nunes Universidade Federal do Tocantins (UFT)
  • Emerson Adriano Guarda Universidade Federal do Tocantins (UFT)
  • Juan Carlos Valdés Serra Universidade Federal do Tocantins (UFT)
  • Álvaro Alves Martins Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Resumo

A tecnologia para converter biomassa lignocelulósica em açúcares fermentáveis, para a produção de etanol, vem sendo considerada como uma alternativa promissora, para atender à demanda mundial por combustíveis. Este trabalho analisa o potencial dos resíduos agrícolas, utilizados no Brasil, como fonte de biomassa, para produção de etanol de segunda geração. Dentre os resíduos estudados, a palha da cana-de-açúcar apresenta teor de celulose em torno de 39%, o bagaço de cana 43%, a palha de trigo 35%, a palha de arroz 38% e a pseudocaule da bananeira 46%. Conforme o estudo, com os resíduos de palha de arroz, consegue-se uma elevada conversão de celulose em etanol, algo em torno de 80%, valor bem próximo aos obtidos com resíduos da cana-de-açúcar, que ficam entre 85-89%, os demais resíduos têm conversão em torno de 60% e ambos possuem potencial de produção anual de bioetanol na ordem de bilhões de litros.

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Publicado

2014-12-16

Como Citar

Nunes, R. de M., Guarda, E. A., Serra, J. C. V., & Martins, Álvaro A. (2014). Resíduos agroindustriais: potencial de produção do etanol de segunda geração no Brasil. Revista Liberato, 14(22), 135–150. Recuperado de https://revista.liberato.com.br/index.php/revista/article/view/223